quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Setor de petróleo sofre com falta de mão-de-obra


                    Empresas de petróleo e gás já recrutam funcionários nas faculdades.

Segmento precisa treinar pelo menos 70 mil pessoas em dois anos.

 A profissão de engenharia de petróleo  é o curso mais concorrido da UFRJ .
A China vai importar 20% mais petróleo em 2012 Taxa impede exportação de álcool aos EUA.Petrobras investe em produção de álcool de olho no Japão Irã:
Embora o álcool combustível seja o assunto do momento, a busca por novas fontes de petróleo e gás - tanto pela estatal Petrobras quanto por empresas estrangeiras - aumenta a procura por profissionais especializados na área, o que obriga as companhias a buscar novos funcionários diretamente nas faculdades.
Segundo estimativas do governo, é necessário treinar pelo menos 70 mil pessoas nos próximos dois anos para o setor.
O setor vive a expectativa de altos investimentos nos próximos cinco anos, que podem chegar a US$ 100 bilhões em  2012. "Algumas companhias correm o risco de ter projetos prejudicados por falta de planejamento na contratação de mão-de-obra." diz o responsável pelo setor de petróleo e gás da empresa de recrutamento.
 (Michael Page)
Não existem, por exemplo, mais engenheiros de petróleo disponíveis no país. A carreira de engenheiro de petróleo foi a mais procurada no vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) este ano, com 30,29 candidatos por vaga.
Os profissionais da área de petróleo também têm chances de conseguir emprego no exterior, uma vez que, com o barril do petróleo acima de US$ 60, os investimentos no setor são altos em todo o mundo.

Mais treinamento

A Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Petróleo (Abespetro), por exemplo, já iniciou gestões junto a instituições de ensino para criar programas de treinamento. "Estamos fazendo um mapeamento dos cargos necessários e vamos promover cursos específicos", conta o secretário-geral da entidade,
(Oton Luiz Corrêa).
Por causa do grande número de oportunidades, há profissionais migrando para o setor de petróleo. Administradores de empresa, por exemplo, buscam especialização em petróleo e gás para prestar serviços para empresas petroleiras de perfuração de poços e outras fornecedoras do segmento.
Entre os atrativos do setor de petróleo e gás estão os salários.
Hoje, um técnico trabalhando em plataformas marítimas ganha pelo menos R$ 20 mil por mês. Entre as principais deficiências das pessoas que buscam migrar para o segmento está a falta de conhecimentos de inglês, segundo consultorias de recursos humanos.

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