segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Geração de empregos positiva

Construção civil foi o setor de destaque na geração de empregos em Campos, com saldo de 2.346 postos

Paulo Renato Pinto Porto

A geração de empregos formais em Campos no mês agosto deste ano manteve-se com um saldo positivo no balanço entre as admissões e as demissões, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O município criou no mês passado 2.966 novos postos de trabalho, enquanto 2.544 foram desligados de seus empregos no mesmo período, com saldo de 422 vagas.

Em todo ano, Campos apresentou 24.308 trabalhadores admitidos no mercado de trabalho. O total de demissões somou 17.464 pessoas, com um saldo 6.844 empregos. O destaque ficou para a construção civil, que tem saldo de 2.346 empregos, enquanto a agropecuária registrou 1.711 empregos; o setor de serviços, com 1.322 empregos; e a indústria de transformação com 1.389 vagas criadas nestes últimos oito meses. Nos últimos 12 meses, foram 35.450 admissões contra 27.779 pessoas desligadas do emprego, com saldo positivo de 7.641 postos de trabalho.

Macaé - Em agosto, Macaé teve uma explosão na geração de empregos com saldo positivo de 1.830 vagas entre admissões e desligamentos em de empregos. Foram 5.500 postos de trabalho gerados no mês passado, contra 3.670 demissões. No mês de julho, entre as admissões e demissões, Macaé registrou um saldo positivo de 739 vagas, enquanto Campos ficou com 560.

Boom no setor imobiliário: taxas de crescimento reais e palpáveis

De acordo com o economista Ranulfo Vidigal, gerente do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac), a construção civil continua a ser o grande gerador de empregos no contexto das perspectivas de crescimento da região para os próximos anos. “Ninguém investe numa sala, num conjunto de salas, numa casa ou num apartamento sem que haja uma perspectiva de ser proprietário daquele imóvel como investimento, o utilizá-lo como moradia ou para seus negócios. Esse boom no setor imobiliário comprova que as taxas de crescimento de Campos são reais e palpáveis”, avaliou Ranulfo.

Empreendimentos seriam os responsáveis


Economista Ranulfo Vidigal: Campos é o polo regional de serviços
Segundo ainda Ranulfo Vidigal, o advento dos complexos do Açu, no município de São João da Barra, e Barra do Furado, na divisa entre os municípios de Campos e Quissamã, tem sido os responsáveis por este crescimento de outras atividades econômicas. “Campos é o polo regional de serviços de uma região que receberá cerca de R$ 30 bilhões de investimentos nos próximos anos, nas áreas de logística, siderurgia, cimenteira e ainda do setor automobilístico, com o anuncio da instalação de uma montadora de carros elétricos esta semana pelo empresário Eike Batista”, acrescentou o economista, referindo-se à primeira fábrica de carros elétricos no Brasil que será construída até 2014, ao lado do Super Porto do Açu, a um custo inicial de 1 bilhão de dólares. A produção inicial, segundo o empresário, será de 100 mil veículos, totalmente movidos por baterias elétricas, com tecnologia japonesa e europeia.

Fontes do O DIÁRIO NEWS

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